Quantas pessoas você convive que reclamam de alguma coisa? Você no fundo acha que Deus, a vida, a bruxa má, te relegou algum destino que não te traz alegria plena?
Tenho um amigo que conheci ainda na década de 80 que já naquela época, não era feliz na escolha profissional, tinha passado em concurso público e permanece ali até hoje sem ter realizado profissionalmente. O que o impediu nestes anos todos de se “libertar” e dar um novo passo?
Quantas pessoas se queixam de seus relacionamentos? Crises após crises. Comportamentos dos companheiros (as), atitudes, gostos, imposição/submissão e não tomam a atitude de viver outra história?
O poeta chileno Pablo Neruda (1904-1973) disse: “você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das consequências”.
Definitivamente você não vai ter resultado diferente se continuar fazendo tudo sempre da mesma forma.
Agora na maturidade não será a hora de tomar as rédeas da sua vida e promover mudanças significativas em sua saúde, em sua vida pessoal, afetiva e profissional?

Mas é preciso ter coragem para fazer uma análise profunda sobre seu Eu.
É preciso entender aonde deseja ir para saber qual a melhor forma de realizar esta caminhada.
Para alcançar as escolhas de sucesso, é preciso que sejam tomadas atitudes de forma consciente, maduras e responsáveis. As decisões devem ser norteadas pelos verdadeiros valores e aspirações mais profundas.
Seja na procura de uma nova profissão, de uma vida saudável, ou mesmo dar mais propósito à vida.
A partir conhecimento e domínio das forças, fraquezas e talento, medos , o que se consegue abrir mão ou não, será mais fácil agir na direção dos sonhos e interesses mais significativos.
Assumir primeiro os desejos, depois as escolhas e as implicações é uma forma de mensurar a maturidade.
Conseguir responsabilizar-se pelo que ocorre em nossas vidas, sem culpar terceiros, é uma jornada difícil, mas talvez seja a única forma de sentir-se realmente feliz e pleno (a).
Entender que toda escolha envolve abrir mão de outras tantas possibilidades:
– Eu escolhi casar e formar uma família, vou dividir, não só uma casa, mas a vida com alguém. Logo, abrirei mão da vida de solteiro (a).
– Eu escolhi trabalhar como autônomo, ou abrir uma empresa. Então, abrirei mão de uma “estabilidade financeira” que uma empresa proporciona. Férias e 13º não farão parte de minha vida.
Eu escolhi ter uma vida saudável e equilibrada. Com isso, abrirei mão de ficar na cama até mais tarde, de comer todas as coisas gostosas que aparecer na frente.
Para toda a escolha há uma renúncia por trás.
Ter consciência das renúncias, é muito mais relevante, do que inocentemente ou romanticamente se jogar em busca de um desejo.
É saber colocar em prática e compreender que a atitude pode transformar a sua história, o seu estilo de vida, a sua carreira, a sua saúde e a sua existência.
E eu que estou em busca de autoconhecimento, me pergunto: o que pretendo mudar na minha vida? Que escolha precisará ser feita agora para me proporcionar uma vida extraordinária amanhã?
E você? Está disposto (a) a melhorar sua vida, começando hoje mesmo a se desenvolver internamente?
