Há vagas para os maturis?

Em 2015 Mórris Litvak abriu o negócio de impacto social MaturiJobs para conectar pessoas 50+ ao mercado de trabalho. Afinal de contas, estamos vivendo a “revolução da longevidade”, que ainda é um fenômeno silencioso.

A plataforma já tem mais de 90 mil inscritos no Brasil, entretanto a inclusão dos maturis nas empresas ainda é a fronteira “tabu” nas políticas de diversidade corporativa que estão bombando atualmente. Já se fala muito de LGBT+, pessoas com deficiência e etnia, mas a inter-geracionalidade (jovens e velhos trabalhando juntos) permanece fora da pauta.

Palestra Mórris Litvak, da MaturiJobs

O retrato que Mórris nos apresenta nesta palestra do projeto O Poder da Colaboração (iniciativa da amiga Izabella Cecatto) mostra que o Brasil já é uma potência “silver”, mas a empregabilidade dos maturis está acontecendo muito mais por força do empreendedorismo do que vagas em empresas. Razão pela qual, inclusive, reposicionaram a atuação da MaturiJobs e hoje focam mais em mentorar pessoas para abrirem seus próprios negócios e aproveitarem toda a experiência acumulada, a vontade de permanecerem ativos ou realizar algum um sonho antigo que foi adiado.

A plataforma busca proporcionar renda e ocupação a pessoas acima de 50 anos, com oportunidades de trabalho e capacitação pessoal e profissional, engajando também empresas e outros setores da sociedade sobre o envelhecimento populacional e a longevidade.

Então, veja as falas do Mórris e entra lá na plataforma!

4 comentários

  1. Na minha área, engenharia civil, há sempre o questionamento do valor alto cobrado por um engenheiro experiente. Afinal, se vc contratar um engenheiro “caro”, com mais de 30 anos na profissão, a ciclovia não despenca na primeira ressaca, a encosta não desliza numa chuva de meia estação, vidas não rolam para jusante de uma barragem… Então, se nada disso acontece, fica a pergunta: Será que valeu a pena pagar tão caro por este profissional? Lamentável que o mercado ainda engatinhe e cultive a ideologia do barato a curto prazo, e só valorize a experiência desses profissionais após as tragédias….Nada é mais caro em termos profissionais, emocionais, e mercadológicos do que administrar acidentes.

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